domingo, 28 de janeiro de 2024

Grupo Garcia Brasil Sul


CONHECEMOS A NOVA FROTA 2023 DO GRUPO GARCIA-BRASIL SUL E REGISTRAMOS TUDO. Fomos convidados para desbravar os recém-recebidos Marcopolo Paradiso G8 1800DD com mecânica Volvo B450R. Um dos veículos é o Milésimo G8 produzido pela Marcopolo, que foi destinado à Viação Garcia, privilegiando essa relação comercial de décadas. Convidamos o Agnaldo Domingues, motorista-monitor que está há 37 anos na empresa, para nos mostrar as funcionalidades da cabine e painel, e conhecer sobre sua história. Registramos todos os detalhes internos, diferencias das unidades, e os serviços disponíveis nos Double Deckers: Semi-Leito, Leito Plus e Cabine Cama. Vale muito a pena assistir tudo, e conhecer ainda mais sobre esse grupo que é referência no transporte rodoviário. Agradeço ao Tiago Mathias, Jornalista e Assessor de Impresa, que aceitou o convite e embarcou nessa aventura comigo.

Viação Garcia Ltda


 Viação GARCIA Ltda.

Celso Garcia Cid — José Garcia Villar 1934 CELSO GARCIA CID ERA ESPANHOL. Chegara ao Brasil com 19 anos de idade, procedente da Galícia. Na mesma cidade onde desembarcou na nova terra — Santos — arranjou seu primeiro emprego, como garçom. Trabalhou depois nas obras de extensão dos trilhos da Estrada de Ferro Sorocabana até a divisa com o Paraná, na localidade de Jataizinho, onde o Rio Tibagi impedia a continuação da ferrovia. Ali mesmo Celso também trabalhou uns tempos como pedreiro. Economizando cada centavo, comprou um pequeno caminhão Ford 1933 e com ele passou a transportar produtos e mercadorias entre Jataizinho e o nascente povoado de Londrina, distante 45 quilômetros. Mathias Heim era alemão e também viera tentar a sorte no Brasil. Mecânico competente, não teve dificuldade para arranjar colocação nas oficinas da Companhia de Terras Norte do Paraná, em Londrina — empreendimento agrícola de 1 milhão e 200 mil hectares lançado pouco antes por investidores ingleses. O projeto estava orientado para o cultivo de algodão, em escala suficiente para suprir parte considerável da demanda mundial pelo produto. A área, toda de terra virgem e coberta de densas matas, havia sido dividida em grandes lotes que passaram a ser vendidos a colonos, mediante pagamento a prazo. O terceiro personagem desta história, José Garcia Villar, também era espanhol. Emigrara para o Brasil duas décadas antes e trabalhara em fazendas de café do estado de São Paulo. Tornara-se cerealista e, hábil negociante, conseguira economizar e guardar dinheiro com o propósito de iniciar um novo negócio. Ainda não sabia qual.

VIAÇÃO GARCIA - UMA HISTÓRIA DE SUCESSO E OS ÔNIBUS MAIS BONITOS BRASIL

VIAÇÃO GARCIA - UMA HISTÓRIA DE SUCESSO E OS ÔNIBUS MAIS BONITOS BRASIL

Viação Garcia nasceu em 1934, simultaneamente ao município de Londrina, em um tempo em que as cidades surgiam em torno das paradas de ônibus. No início da década de 1930, a região Norte do Paraná era chamada de “novo Eldorado” e atraía milhares de migrantes e imigrantes. A colonizadora inglesa Companhia de Terras Norte do Paraná nomeou o mecânico alemão Mathias Heim como responsável pela administração do transporte dos pioneiros. Heim procurou um sócio para ajudá-lo a enfrentar o desafio. Encontrou o jovem imigrante espanhol Celso Garcia Cid e, em 15 de janeiro de 1934, foi criada a Companhia Rodoviária Heim & Garcia, a segunda do setor estabelecida legalmente no Brasil. O município de Londrina foi fundado em 10 de dezembro de 1934. Ainda em 1934, a pedido de Celso Garcia Cid, seu caminhão Ford foi transformado na primeira jardineira da empresa, carinhosamente chamada de Catita. Em outubro de 1937, Mathias Heim deixou a empresa. Entrou em cena então outro imigrante espanhol, José Garcia Villar. Em 1º de fevereiro de 1938, foi criada a Empresa Rodoviária Garcia & Garcia. A nova sociedade funcionou como uma engrenagem perfeita. Celso Garcia Cid era o acelerador e José Garcia Villar, a embreagem. A ousadia e o empreendedorismo de Celso Garcia Cid impulsionavam a expansão dos negócios. O controle e a administração segura de Garcia Villar faziam a companhia crescer com saúde financeira. A expansão da Viação Garcia acompanhou o ritmo acelerado que impulsionou o desenvolvimento de vários municípios do Norte do Paraná, cabendo à empresa transportar os pioneiros, imigrantes, colonizadores, trabalhadores e empreendedores que decidiram fincar os pés no “novo Eldorado”. Com orgulho de fazer parte de forma tão integrada à história de Londrina, a Viação Garcia comemora seu aniversário juntamente com o do município, em 10 de dezembro. Com média de 21 milhões de passageiros transportados ao ano e atuação em cinco estados brasileiros, a Viação Garcia compõe atualmente o Grupo GBS, que tem como atividade principal o transporte rodoviário intermunicipal e interestadual de passageiros. Além disso, possui operações nos segmentos de fretamento para indústrias, turismo, transporte de encomendas rápidas e transporte urbano e metropolitano de passageiros. São mais de 2,5 mil colaboradores, atuando em 370 pontos para venda de passagens, além das rodoviárias, distribuídos nas principais cidades dos Estados do Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Rio de Janeiro. A estrutura de atendimento ao cliente e de manutenção dos ônibus está presente em 23 filiais. Nas últimas décadas, a Viação Garcia passou por transições administrativas. Em 2010, a empresa foi negociada por seus fundadores a um grupo de investidores, a Luft Logistics, por cerca de R$ 400 milhões. Quatro anos depois, os novos proprietários venderam a companhia, então em delicada situação financeira, para a Brasil Sul, resultando na formação do Grupo GBS, administrado desde então pelos empresários José Boiko e Estefano Boiko Junior. A Brasil Sul havia sido fundada em 2004, a partir de uma dissolução parcial da empresa Expresso Nordeste, de Campo Mourão. Hoje, quatro empresas integram o Grupo GBS: Garcia, Brasil Sul, Princesa do Ivaí e Londrisul. É o maior grupo do setor no Sul do País em receita operacional líquida na área de transporte rodoviário de passageiros. Está entre as cinco maiores empresas brasileiras do setor e é reconhecida pelos investimentos contínuos em novas tecnologias, garantindo máximo conforto, excelência no atendimento, nos ônibus e canais de vendas, além de total segurança para os seus passageiros. A história da Viação Garcia confunde-se com a do Norte do Paraná e é reconhecida de diversas formas. O Terminal Rodoviário de Londrina, por exemplo, leva o nome de José Garcia Villar que, em 1937, logo nos primeiros anos de atividades da Viação Garcia, tornou-se sócio de Celso Garcia Cid. A maneira inusitada como Garcia Villar tornou-se sócio da empresa foi contada em livro. Quando precisou de um parceiro, em 1937, Garcia Cid recorreu a um modo pouco usual: publicou um anúncio no Jornal O Estado de São Paulo. Antes de responder ao anúncio e procurar Celso Garcia Cid propondo a parceria, Garcia Villar percorreu as linhas da empresa para avaliar se o negócio era mesmo lucrativo. Em uma caderneta, anotava tudo: o consumo de combustível, o fluxo de passageiros, a quantidade de vales. Motoristas começaram a notar a frequência do “homem da caderneta” nas viagens e trataram logo de avisar Celso Garcia Cid. Antes que Celso pudesse encontrá-lo, José Garcia Villar foi até ele e disse que, após fazer contas, queria a sociedade. Em 1º de fevereiro de 1938, a Viação Garcia passou a se chamar oficialmente Empresa Rodoviária Garcia & Garcia. José Garcia Villar morreu em 1962. Dez anos depois, morria Celso Garcia Cid.

Leito-Cama Viação Garcia

Leito-cama da Viação Garcia: é tanto conforto que não dá para comparar. - Poltronas com inclinação de 180° que se transformam em camas; - a...